domingo, 28 de agosto de 2011

Numa com a minha poética

que seria de mim
se não houvesse eu mesmo
de fato ou de nóia
me perco

me afundo nos labios da sabedoria
no fundo sabia
e ria , porque não chorar?
me enrolo

as vezes eu choro
no leite derramado
que sina
logo me entendo

socorro
já cansei de prestar
eu não presto e protesto
preciso ir, sair pra caminhar

dois anos de caminhada e tanta coisa
vi gente, que cresce, gente que sonha, gente que vive sonhos
vi gente ir embora deste mundo , vi meu time ser campeão brasileiro

encarei de frente o desafio de batalhar
tive as sortes de outrora em menor escala,
e de repente no meio de algo, não sei ,enfim
tive ou te vi numa longa pensação

Ruas desertas e paradigmas
problemas
questões
caminhos
bifurcações
roteiros
improvisos
trabalhos
sens ações
derrotas
vitorias
+ou - 730 e tantos dias
entre encontros desencontrados
apesar de não saber
fui , era melhor

minha vida

agora acho que sei

3:32 da madrugada é agora, e nesta semana mais mil coisas
os jornaleiros, meus emails, novas fronteiras e novos desafios
(até o fim do poema 4:00)

só me resta tomar vergonha estender a roupa
e dormir

apesar de deixar ser
eu sei ,
imagino
e é sonho e não é

é madrugada