sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Risco, O Vazio, O Poeta E Os Porques

Estive assim pensativo, doente dos olhos
Passeei em vão na razão,
não cheguei a lugar algum

Fiz promessas,
voltei em templos perdidos na minha memória, queria ganhar ao menos respaldo....
Queria chegar a algum lugar

Porem não havia um 'porquê" ao certo para tal, era um pedaço obscuro da memória
como um lapso de vazio
Vazio que hoje impéra, e me comove.....
Tudo porque me tornei um ser que nunca quis ser
Um Sujeito de Risco porém interessante talvez....
Me tornei um Azarão, ninguém apostaria

E eu só queria dizer, o que é dificil de dizer
Que pude perceber que o vazio é uma sentença
Me faz pensar, me deixa doente dos olhos....
O vazio é escuro, frio
No vazio acordo sozinho, infelizmente
Porque represento um Risco
Talvez possa ir embora com um vento que traz chuvas, ou com um sopro cruel? Não mais

Represento um risco tão cruel que posso magoar um jardim inteiro.....
Jardim que cultivaria pelo resto da minha felicidade iminente,
mas as flores murcharam, pois dei atenção aos espinhos e errei
O poeta me disse que a vida é feita de erros e acertos...
Mas quando se erra assim, nem mesmo o próprio poeta pode superar o fardo...
Eu disse ao poeta que a vida era feita de erros, acertos e também era feita para corrermos riscos

E assim me exponho na dualidade de manter o risco proximo me torturando cada vez que finjo que não quero , e assim escrevo versos como o poeta para contradizer o que finjo fazer!

domingo, 25 de julho de 2010

Lua, Cheia de Mim

Ontem eu segui a lua

Ela me chamou

me tirou triste de casa,

estava bela e atraente.

E fui carregando meu imbróglio noite adentro...

Na esperança  de encontrar

na sedutora Lua cheia respostas ou ao menos um olhar que perdi....

Não queria beber e bebi, nem falar outras linguas e falei

não inventei coisas, não falei sobre ninguém , pensei na paz

Assisti brigas, beijos ardentes, lembrei de momentos bons e ruins

uma noite normal , um ser triste, e onde estaria quem eu queria tanto?

Muito proxima, porém bem distante com seus mesmos amantes....

E eu só queria estar com ela, e terminei  a noite com a lua cheia

antes mesmo de raiar o dia , quando ela se mostrou mais bela e mais minha...

Porém sem razão lógica fui embora para um lado sombrio, e hoje a quero como ninguém.....


terça-feira, 29 de junho de 2010

Fogo Sagrado

Nas noites febris de outono

Quase não saio do seu alcovíl.

Passeio tardio na viagem do tempo infinito

O verde misterioso fica cintilante quando anoitece

E combina com a cor do sapatinho do meu demônio!

E daí?

Queimar, incinerar!

O engano?

Tudo que pesa e atrasa a poesia…

Tudo que podia ser e não seria…..

Tudo que impede a saga dos homens.

Queimar o que atrapalha a pureza dos que sentem

A vida como algo a mais….

A brisa como um bem …

Gosto de mirar fixo as esmeraldas que fitam apaixonadas,

Novos rumos poéticos quaisquer e transcendem

Nas noites febris eternas….

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Navegar é preciso mesmo

Textura brilhos, ando por aí observando....
As ruas ficaram estreitas e a cor ficou diferente
Tudo mudou e o que ficou foi o desengano...
Sigo o Pessoa
Sempre , navegando navegando!

domingo, 9 de maio de 2010

Em Busca de Referência, Flanando Pelo Centro do Rio de Janeiro



Visual e Textual
Olho pronto e lingua afiada

preciso de emprego
mas e a minha fotografia?

sábado, 8 de maio de 2010

Não É Fácil

todo dia de manha,enquanto tomo meu café amargo*
eu me lembro
perseguição da memória?
mas quero contar planos e cantar as canções que me comovem
quero aproveitar o tempo
ir mais longe
morar em outra cidade
num lugar longe onde não conheça um

andar de mapa na mão
perder-me a cada esquina

não é fácil

coragem pra falar
fugir de pedras
saber se retirar
falar e ouvir

nada é facil
não é facil
e é estranho pois,
se no meu mapa não houver a tal rua
que só de entrar ou chegar perto
faz sentir um frio na barriga

tudo que me faz seguir

não,
não é fácil

é estranho
e estou sempre esperto prùm talvez qualquer

*"'Não É Fácil"' trecho da letra da musica por Marisa Monte, do disco : memória crônicas e declarações de amor.....

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vivo quietinho...
tento esquecer
assim de mansinho
sol a me aquecer...
Bato na trave
sou testado
sou todo amor
e tanta dor
Faço de um todo
de um tudo
pra seguir por aí
diferentemente
mas vivo tentando desviar
de metralhadora
que sempre me assassina
que sina, que sina
gostar & querer
rir e gargalhar
olhar e andar
falar,falar e falar.
Hoje estou aqui derrotado e derrubado no papel escrevendo desventuras da boca pra fora,
fogo cruzado
sensação insana
pensamentos voadores e rasteiros
na mente que transvê com particularidades
meio audrey hapburn meio Hilda Stormy-Wheather
não é nada demais,
quero 10 pensamentos sombrios e duas horas de puro prazer

quarta-feira, 10 de março de 2010

Algum Sentido sobre a Existência.


Recluso ou não sobre a cidade, aqui do alto avisto incêndios, a lua e o povo em luta . . . .

Estava há algum tempo sem pensar na minha própria existência, e que ironia.

Do nada o acaso me prega um peça e sou alvejado por um questionamento que me incomodou profundamente de maneira positiva e foi sobre encarar as coisas de frente e fui questionado sobre o meu olhar , nossa como pode?

E como é bom ouvir essas coisas!


E continuo tentando digerir, pensando em dar sentido em coisas que sempre preferi sem sentido, mas até onde vai esse caminho ou o outro sem sentido?