Fogo Sagrado
Nas noites febris de outono
Quase não saio do seu alcovíl.
Passeio tardio na viagem do tempo infinito
O verde misterioso fica cintilante quando anoitece
E combina com a cor do sapatinho do meu demônio!
E daí?
Queimar, incinerar!
O engano?
Tudo que pesa e atrasa a poesia…
Tudo que podia ser e não seria…..
Tudo que impede a saga dos homens.
Queimar o que atrapalha a pureza dos que sentem
A vida como algo a mais….
A brisa como um bem …
Gosto de mirar fixo as esmeraldas que fitam apaixonadas,
Novos rumos poéticos quaisquer e transcendem
Nas noites febris eternas….