quinta-feira, 31 de maio de 2007

CIDADÃO

Um monte de gente num monte de ruas, num monte de lugares que se engendram em endereços . Gente que se cruza , gente que anda a mil por hora, gente que vende artesanato, vagabundo e doutor, ninfetas feias e coroas enxutas. O futebol na quadra em pleno sol de meio dia, a sujeira e a beleza dos monumentos com a fumaça dos carros que avançam os sinais. Sinais dos tempos , das maquinas , das pessoas que se falam toda hora, e já transaram mas nunca se olharam olho no olhoe nunca se tocaram realmente.
A cidade de gente é da gente. A cidade nunca vai parar! A cidade dá filme, dá samba, dá rock. A cidade dá foto , dá briga, dá bar, a cidade dos cachorros, das putas e dos PM's.

Amo a cidade e suas nuances, suas cenas, seu cheiro. Me perco em suas esquinas.
E não gosto de passar no mesmo lugar onde já passei e não gosto de voltar pelo mesmo caminho que vim!
Vim vi e cresci ! Minhas babilônias perdidas nas poesias concretistas ou pós contemporâneas ! Dos sobrados aos arranha céus, eis que continue a inspirar minha vida e sempre!


5 comentários:

Mateus disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mateus disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mateus disse...

coloque alguns links interessantes, a poesia ficou irada...

phillip spotter disse...

eu gosto e desgosto. me repulsa e impulsa. as possibilidades de metrópole curiosificam a vida, ao mesmo tempo que pessoas, lugares e fatos deprimem.

somos filhos da cidade, aquele tipo de mãe "se bobiou, tropeça no bueiro aberto, perde o equilíbrio, cai na sarjeta e rala o joelho no canteiro de obras". todos somos ovelhas negras, uns mais pretos que outros. e o preconceito que até na metáfora não consegue se livrar do homem.

Priscila de Oliveira disse...

"a cidade não pára" e me inspira. Ora me faz querer ver, ora me faz virar a cara... E eu, paradoxalmente, gosto de ter que virá-la, oferecer ao tapa, ainda que esse gosto por vezes me faça querer fugir pra outro lugar... Ótimo texto!