quarta-feira, 4 de julho de 2007

O Pequeno Cão

A pequena estória do pequeno cão, começa numa manhã cinzenta na grande cidade. Tratado a pão de lo pela dona o cãozinho muito educado sai de casa serelepe, ele gosta muito de brincar é praticamente uma criança. Aventureiro e perspicaz o cão enfrenta a poluição, os pombos e sabe como poucos a arte de atravessar as ruas da selva de pedra. Malhado em bege e branco o cão possui um focinho gélido e está sempre com fome. Carrega junto a sua nobre coleirinha bem junto ao pescoço uma pequena e curiosa bolsinha rosa .
Quem poderia imaginar que esse fofo cão, não é tão inocente assim. Porra! O canino não veio ao mundo apenas para ser um simples cachorro. Além de ser o Auau de companhia da senhorita Rita Eugênia Pinheiro da Costa, era também um interceptador de jóias do primeiro escalão, a estranha bolsinha era onde levava os pequenos diamantes, sua especialidade. Toda fortuna da senhorita advinha dos pequenos grandes golpes do cão sorrateiro e miúdo. Nunca havia deixado uma pista sequer.
Um belo dia de sol quente, onde a urbe cheirava mal pois a coleta de lixo fora incompetente na noite anterior, o nosso antiheroi caminhava inescrupuloso e sedento por novas gemas e ainda carregava consigo a gloria da ultima empreitada !
Farejava com destreza o lixo na calçada , até que sua dona a jovem senhorita fora surpreendida por dois jovens meliantes que roubaram tudo que ela tinha inclusive o danadinho do cão, que defendeu até onde pode a bolsa. Os garotos foram denunciados por uma velha moribunda que testemunhou todo assalto e havia ficado puta da vida pois inocentemente havia achado que os pivetes tiraram o cachorro da pobre jovenzinha. Mal sabia ela. Os policiais ao prender os jovens assaltantes acharam o flagrante de 700 mil reais roubado na madrugada da casa de uma jovem socialite emergente, e que estava sendo levado para o aeroporto e viajaria para os estados unidos . O malandro de quatro patas hoje é guia de cegos e sua dona responde o processo em liberdade!

2 comentários:

Mateus disse...

Há pelo menos nos cães ainda um pingo de dignidade!!!

Giovanni Lucas disse...

cão bom, é cão malandro!