Eu ando pelos tuneis da cidade pra mudar de ares , respiro a fumaça dos carros e sofro as consequências, no embalo eu chego lá , não há luzes no fim do tunel e sim um outro lugar, outra cidade dentro da cidade.
Controlo meus desejos contidos, os torno naturais, aprimoro o olhar, vejo os que passam fome , eu sinto. As familias , suas bicicletas e a roupa de domingo. Ao lado num espaço delimitado o mundo voa na alta velociade dos carros, de onde muitos também observam as cenas ao passar e escutam noticias sobre o mundo enquanto não chegam em seus destinos.
Estou sempre a digerir e misturo as sensações, os cheiros, os caminhos tudo que estimula e sacode...
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