terça-feira, 29 de junho de 2010

Fogo Sagrado

Nas noites febris de outono

Quase não saio do seu alcovíl.

Passeio tardio na viagem do tempo infinito

O verde misterioso fica cintilante quando anoitece

E combina com a cor do sapatinho do meu demônio!

E daí?

Queimar, incinerar!

O engano?

Tudo que pesa e atrasa a poesia…

Tudo que podia ser e não seria…..

Tudo que impede a saga dos homens.

Queimar o que atrapalha a pureza dos que sentem

A vida como algo a mais….

A brisa como um bem …

Gosto de mirar fixo as esmeraldas que fitam apaixonadas,

Novos rumos poéticos quaisquer e transcendem

Nas noites febris eternas….

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