Estive assim pensativo, doente dos olhos
Passeei em vão na razão,
não cheguei a lugar algum
Fiz promessas,
voltei em templos perdidos na minha memória, queria ganhar ao menos respaldo....
Queria chegar a algum lugar
Porem não havia um 'porquê" ao certo para tal, era um pedaço obscuro da memória
como um lapso de vazio
Vazio que hoje impéra, e me comove.....
Tudo porque me tornei um ser que nunca quis ser
Um Sujeito de Risco porém interessante talvez....
Me tornei um Azarão, ninguém apostaria
E eu só queria dizer, o que é dificil de dizer
Que pude perceber que o vazio é uma sentença
Me faz pensar, me deixa doente dos olhos....
O vazio é escuro, frio
No vazio acordo sozinho, infelizmente
Porque represento um Risco
Talvez possa ir embora com um vento que traz chuvas, ou com um sopro cruel? Não mais
Represento um risco tão cruel que posso magoar um jardim inteiro.....
Jardim que cultivaria pelo resto da minha felicidade iminente,
mas as flores murcharam, pois dei atenção aos espinhos e errei
O poeta me disse que a vida é feita de erros e acertos...
Mas quando se erra assim, nem mesmo o próprio poeta pode superar o fardo...
Eu disse ao poeta que a vida era feita de erros, acertos e também era feita para corrermos riscos
E assim me exponho na dualidade de manter o risco proximo me torturando cada vez que finjo que não quero , e assim escrevo versos como o poeta para contradizer o que finjo fazer!
2 comentários:
esta me saindo um excelente poeta...abraçao brother..sempre bom pensar suas poesias.
Penso nos jardins como jardins, e no vazio como a falta de jardins... procurar jardins no vazio pode ser um labirinto. Mas você falou de riscos... então tá valendo, vale a poesia.
Postar um comentário